Denominada CAT-E 42, o reservatório surge de estudos geológicos iniciados em 2004 e apenas quatro anos depois confirmou-se a existência de minério numa área de cinco hectares e projectada para uma profundidade de 150 metros de exploração.

Segundo o chefe do sector técnico de Planeamento Mineiro, Rómulo Mucase, a produção estimada desta chaminé prevê atingir um milhão de quilates de diamantes por ano.

"Estamos agora numa fase pré-operacional de aproveitamento do jazigo que oferece viabilidade de produção diamantífera", salientou Mucase.

A cerimónia inaugural enquadrada no âmbito do Dia Nacional do Mineiro que se assinala a 27 do mês em curso, foi presidida pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, na presença do presidente da ENDIAMA, Carlos Sumbula e da governadora da Lunda-Sul, Cândida Narciso.

A Sociedade Mineira de Catoca é detida pela ENDIAMA com 32,8%, a multinacional russa Alrosa(32,8%), a empresa israelita LLI Holding BV(18,0%) e a brasileira Odebrecht(16,4%).