De acordo com o "Relatório de Estratégia Internacional de Controlo de Narcóticos 2017", elaborado pelo Departamento de Estado norte-americano, o Governo português não deve perder de vista os investimentos angolanos no seu país.

O documento, que traça o perfil de quase 90 países referenciados nos circuitos de lavagem de dinheiro proveniente da droga - com Portugal a constar como país de trânsito -, refere mesmo que o território luso "funciona como uma placa giratória (hub) para a lavagem de dinheiro ilícito por parte da classe dirigente angolana".

Segundo o Departamento de Estado norte-americano, os investimentos angolanos que devem merecer atenção redobrada envolvem imóveis de luxo, empresas e instituições financeiras.