A ordem executiva foi assinada por Donald Trump na quarta-feira mas a entrada em vigor vai depender da reorganização da entidade responsável pelo "acolhimento" das crianças, a Agência para a Saúde e Serviços Sociais, não havendo, para já, um calendário definido.

Até aqui, as crianças, na nova forma de aplicação da lei pela Administração Trump, eram separadas dos país - de forma a desincentivar a imigração ilegal de famílias - e mantidas em centros especiais, de onde foram colhidas as fotografias que correram o mundo onde crianças surgem a chorar atrás de gradeamentos.

Os seus pais ou familiares eram colocados noutros locais de detenção e vão, agora, passar a ficar nos mesmos centros para onde forem enviadas as crianças, embora Trump já tenha afirmado que a intolerância para com os clandestinos é para continuar.

Neste momento existem cerca de 12 000 crianças em centros de acolhimento forçado, embora mais de metade tenha chegado sem acompanhamento à fronteira dos EUA com o México, e à volta de 2 500 que foram separadas dos país nesta vaga de horror iniciada por ordem de Donald Trump.

A situação ganhou tal dimensão de repúdio global que não tardaram as comparações com a política nazi, durante a vigência do regime de Adolf Hitler, na Alemanha dos anos 1930/40, e a própria mulher de Donald, Melania Trump, veio a público mostrar o seu incómodo com o que se estava a passar.