O filho de Jair Bolsonaro diz que nada tem a temer da investigação que pode, se vier a revelar fundamentos, destruir a imagem de incorruptíveis que os Bolsonaro usaram para alcançar o mais alto cargo do país.

"Não tenho nada que me esconder de ninguém, nem me preocupo com a investigação de quem quer que seja", disse o deputado a uma estação de TV, a Record, para contra-atacar face ao avolumar de notícias que estão a surgir sobre meia centena de depósitos na sua conta de 2.000 reais (525 dólares), entre os meses de Junho e Julho de 2017.

A notícia, primeiramente avançada pela TV Globo, a quem o Presidente Bolsonaro e os seus filhos como que declararam "guerra", é que Flávio recebeu, numa agência bancaria situada no interior do Parlamento (Assembleia Legislativa) do Rio de Janeiro, onde tinha assento.

No total, o filho do Presidente do Brasil recebeu 25 mil dólares para os quais, para já, ainda não deu uma explicação razoável, sendo que esses mesmos depósitos, sempre na mesma quantia, foram todos realizados por um colaborador próximo de Bolsonaro, Fabrício Queiroz.

Pela mesma conta, segundo a imprensa brasileira, num ano, passaram mais de 320 mil dólares, muito mais do que aquilo que ganha um deputado, a época.

A Presidência brasileira já veio a público afastar-se deste caso, acusando os autores destas notícias de pretenderem desgastar o nome do Chefe de Estado através do seu filho e da sua mulher, para cuja conta foi também feta uma transferência suspeita de 7 mil dólares, igualmente feita por Fabrício Queiroz.

Para já, os Bolsonaro conseguiram parar as investigações.

Uma ordem de um juiz federal suspendeu as investigações.