Trinta e sete anos após a morte, ocorrida a 10 de Setembro de 1979, o legado de António Agostinho Neto ganha mais uma "garantia" de imortalidade, com a atribuição ao "pai da nação angolana" do Prémio Mandela de Audácia.

A distinção, anunciada hoje pelo Instituto Mandela reconhece, a título póstumo, "o combate heróico" de Agostinho Neto "para a libertação de Angola, do Zimbabué e da Namíbia".

Para além do líder angolano, o Instituto Mandela - que se define como "um laboratório de ideias para promoção da igualdade de oportunidade, favorável à economia de mercado, à solidariedade internacional e à unidade africana" - premiou o contributo de outros 14 líderes africanos.

As escolhas, que destacaram méritos em áreas tão díspares como a Segurança, a Democracia, a Literatura e o Desporto, distinguiram o Rei de Marrocos, Mohammed VI, com o Prémio Mandela da Paz.

De acordo com o comunicado de imprensa divulgado pelo Instituto Mandela, a lista de galardoados traduz as preferências do público em geral, de diplomatas, de personalidades e do Comité do Prémio Mandela.

O resultado reflecte, este ano, a análise de mais de 3.600 candidaturas.