Num comunicado divulgado pela imprensa sul-africana, o Movimento da Liberdade defende que está é a altura indicada para a "urgente" mobilização dos sul-africanos contra as acções de Zuma.

A primeira manifestação convocada por este novo movimento está agendada para 27 de Maio, o "Dia da Liberdade" na África do Sul.

O líder da oposição, Mmusi Maimane, da Aliança Democrática, justificou a criação do Movimento da Liberdade porque o país exige uma nova "energia para a luta" contra os desmandos de Jacob Zuma.

O prémio Nobel, arcebispo Desmond Tuto, é uma das figuras históricas da luta contra o "apartheid" que integra esta organização política. De fora, ficou o líder do segundo maior partido da oposição, Julius Malema, dos Combatentes pela Liberdade Económica.

Acabar com a corrupção foi a síntese escolhida por Desmond Tuto para justificar esta nova frente de combate à política do ANC de Zuma, que tem estado envoldio nos últimos tempos em diversos escândalos ligados à corrupção.

Todavia, nas duas últimas semanas já se têm multiplicado as manifestações contra o Presidente sul-africano.