Este militar fazia parte da tripulação de um dos aviões da Força Aérea do Brasil integrados na deslocação de Jair Bolsonaro, que, entretanto, face a este escândalo, optou por fazer hoje uma curta escala de duas horas em Lisboa como alternativa.

Segundo relata a imprensa brasileira, o avião principal da comitiva, onde segue Bolsonaro, que estava previsto igualmente fazer escala em Sevilha, antes de seguir viagem para Osaka, cidade japonesa onde os lideres do 20 países mais ricos do mundo se vão reunir entre 28 e 29 deste mês, alterou a rota e abasteceu antes nos arredores da capital portuguesa, na base militar de Figo Maduro.

A Guarda Civil espanhola deteve o militar brasileiro, de 39 anos, na terça-feira mas só hoje foi conhecida a apreensão da elevada quantidade de droga proveniente do Brasil.

O Presidente Bolsonaro, segundo a imprensa brasileira, confirmou já a detenção do oficial que seguia na sua equipa avançada, tendo garantido a colaboração do Brasil com as autoridades espanholas em todo o processo e na investigação.

Foi instaurado um inquérito pelas chefias da Força Aérea brasileira, mas Bolsonaro já defendeu que deve ser apurada toda a verdade e o militar deve ser julgado conforme a lei estipula.

O militar está detido em Sevilha, numa das celas do aeroporto de Sevilha, enquanto aguarda os procedimentos legais normais, incluindo a audição por um juiz.