O Partido Socialista (PS) foi reconduzida no Governo de Portugal nas eleições de Domingo, 06, com uma vitória folgada, mas sem maioria absoluta, com 36,65% dos votos, o que corresponde a 106 deputados.

O Partido Social Democrata (PSD), segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, ficou em segundo lugar, segundo lugar, com 27,90% dos votos e 77 deputados.

A terceira força política mais votada nas eleições portuguesas foi o Bloco de Esquerda (BE), com 9,67% dos votos e 19 deputados.

Seguiu-se a Coligação Democrática Unitária (CDU), que agrega o Partido Comunista Português e Os Verdes, com 6,46% e 12 deputados.

O CDS-PP, com 4,25% e 5 deputados, aparece em 5º lugar; em 6º ficou o PAN, com 3,28% e 4 deputados, o Chega (1,30% e 1 deputado); Iniciativa Liberal (1,29% e 1 deputado) e Livre (1,09% e 1 deputado, são os partidos quê se seguem, sendo de registar que estes últimos três entram pela primeira vez no Parlamento português.

O Chega, uma das novas forças políticas a entrar na Assembleia da República portuguesa, é um partido radical da extrema-direita, com posicionamentos xenófobos sobre temas como a imigração, sendo a primeira vez que um partido com estas caracterísicas chega ao Parlamento luso.

Há ainda por apurar quatro deputados, dois pelo círculo eleitoral da Europa e dois pelo cículo fora da Europa que não vão alterar esta correlação de forças.

Recorde-se que o PS tem governado este país europeu nos últimos 4 anos com apoio parlamentar do PCP e do BE.

Portugal é o país europeu com quem Angola mantém o relacionamento mais estreito devido à presença de uma larga comunidade de angolanos que ali residem e ainda por causa da presença de mais de 100 mil portugueses em Angola, bem como as intensas relações comerciais.