Este é um dos mais fortes sismos sentidos no México, tendo ocorrido escassas semanas depois de um outro que afectou com maior impacto o centro do país, tendo, mais uma vez, as autoridades mexicanas activado o plano de emergência nacional.

O sismo atingiu com forte impacto a Cidade do México, a capital do país, onde vivem cerca de 20 milhões de pessoas e onde muitos milhares tiveram de fugir de suas casas, algumas, como as imagens das televisões mostraram, escassos segundos antes de os edifícios ruírem.

Os mais velhos ainda têm bem presente na memória o abalo telúrico que há precisamente 32 anos, em 1985, também abalou a capital mexicana provocando mais de 10 mil mortos, um dos mais devastadores de sempre na região da América Latina.

Este terramoto teve o seu epicentro numa localidade chamada Axochiapan, estado de Morelos, no centro do México, levando as autoridades a decretarem o plano nacional de emergência que prevê medidas excepcionais para a colocação de meios e recursos ao serviço do esforço de socorro e resgate de vítimas, bem como de fornecimento de meios de subsistência para os desalojados.

Num dos mais trágicos momentos no meio desta tragédia aparece o colapso de uma escola primária, a sul da capital mexicana, provocando a morte a 21 crianças e quatro professores.

O Presidente mexicano, Enrique Pena Nieto rapidamente tomou as rédeas da comunicação sobre o trágico acontecimento, apelando à calma via TV, rádios e especialmente redes sociais, como o Twitter, alertando para a necessidade de procurar sob os escombros onde se pensa estarem ainda muitas pessoas soterradas.

"A prioridade é resgatar as pessoas que estãosoterradas e prestar apoio médico aos feridos", disse logo após o abalo, na noite de terça-feira, numa mensagem ao país.