Para ganhar essas credenciais (e o prefácio duma autoridade internacional na História de África) o autor compôs o título com o nome de Fanon o que aparece como uma tremenda "tour de force" completamente desajustada a um texto que ele designa, pretensiosamente, de "Ensaio Ego - Histórico sobre o Facto Colonial Angolano"., mas que mais não é que um pretenso livro de memórias.

Trata-se, na verdade, da ficção que um adulto elabora em 2018 sobre uma criança que ele diz ter sido e que nasceu em Angola em 1962. Nela só praticamente viveu os primeiros 4 ou 5 anos, a habitar na zona alta da cidade destinada aos quadros superiores da administração colonial, numa Luanda onde se deslocava num carro com motorista de seu pai, o Director Geral do Banco de Angola, Pois o resultante adulto, que fez o ensino primário e inicio do secundário na metrópole e que continuou na ex-metrópole a fazer estudos secundários e superiores, descobre a sua ardente, extrema, angolanidade já em adulto (supomos...) e ficciona na criança que foi, ... até aos 5 anos...sentimentos convenientemente inconformistas...

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)