Mas qual o motivo que me leva, hoje e aqui, a escrever sobre "a minha rua"? Trata-se de um fenómeno que desde há algum tempo vem ocorrendo aqui no nosso bairro: camiões-cisterna (um deles com a sugestiva inscrição "Chupadinha da Ilha") carregados de dejectos humanos, de merda prosaicamente falando, que tiram das fossas de restaurantes da Ilha de Luanda para o verterem nas condutas colectoras da nossa área; o fedor que paira no ar tem sido tanto que alguém no "D"Agosto" mandou soldar as tampas das condutas procurando assim parar a operação do vazamento; foi em vão: os "operativos" dos "chupadinhas" dessoldaram as tampas e continua tudo como antes.