O facto de estarmos perante uma nova liderança geracional seria teoricamente a primeira premissa para que essas transformações ocorressem, mas infelizmente a presente legislatura tem um grande obstáculo pela frente: pode vir a consolidar outros vícios de liderança se ela mesma não for suficientemente idónea para perceber os meandros e riscos que se correm se a lógica da continuidade no modo como se olha para a política se sobrepuser aos interesses superiores do país.

O país deve passar à história todas as práticas que constituam um entrave ao normal funcionamento da sua sociopolítica, se de facto quiser alterar o estado de coisas que concorreram nesses últimos 15 anos para o aprofundamento da pobreza e as crescentes assimetrias sociais, económicas, políticas e até administrativas propriamente ditas.

(Leia esta crónica na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui http://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)