Dois dos pilares que, quando associados a um papel independente do órgão que realiza toda a acção eleitoral, respondem àquilo a que chamamos de "vontade popular expressa nas urnas". Comecemos então pela transparência.

Infelizmente, não poderemos julgar como sendo totalmente transparente muito do que já se realizou em termos de procedimentos organizativos, começando (uma vez mais teremos de o dizer) com o facto de o Ministério da Administração do Território (MAT) se ter acaparado de forma arrogante e abusiva de um procedimento cuja competência a Constituição, no n.º 1 do artigo 107.º, atribui à Comissão Nacional Eleitoral.

Esta é inegavelmente a nódoa em todo o processo eleitoral angolano, não tenhamos dúvidas.

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