Toda esta informação, ao contrário do que se pretende, reforça os receios dos cidadãos sobre o sucesso deste novo programa municipal. É preciso trazer um novo tipo de abordagem, deixar a lógica do betão e cimento e centrar-se nas pessoas, no impacto que este tipo de programas terá na vida das pessoas, de cada município e na definição de metas concretas em matéria de bem-estar. Para que o PIIM possa ser efectivamente a tal nova oportunidade, é fundamental que o seu objectivo esteja focado no cidadão como clientes. Não são os projectos de estradas, nem os valores do OGE e muito menos bonitos relatórios que certamente vão ser feitos. As metas do PIIM têm de ser estabelecidas em função da vida das pessoas: quantos empregos cada município vai gerar com o PIIM? Quantas empresas municipais serão abertas ou vão beneficiar de modo directo ou indirecto com o PIIM? Qual é a percentagem dos projectos que serão geridos por empresas locais?

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