Há quem queira continuar a brincar de papá e mamã com os cidadãos usando algumas chipalas de kinganje para melhor gozar. A dignidade de muitos milhões, que não se devia combater, foi chafurdada no estrume da alta orientação superior por muito tempo à vista de todos, sem se encafuar numa banda sem sistema e hoje ainda esse tal mascarado quer soltar foguetes de um passado "glorioso"... Tenha dó!

Que tal se, antes de iluminar os céus com um conto rosado em ritmo de fábula mais a cheirar estória do que história real, fosse ao Nguenha, Malweka, Paraíso, Cuchi, Cutato, Nharea, Lixeira e Kuroka passar uma semana como cidadão "normal" que não estranha por jantar ngonguenha? Porque n vezes nem isso há para sonhar (quando consegue dormir), em enganar a dioba da criança que já não tem pulungunza para chorar de tanta fraqueza, porque até para ter sono chichila, visto que há quem não mais acorde, prefira abandonar essa "laife" dura onde procura (sobre)viver apenas ou então nem sequer tem paz para tirar um cochilo, porque os magalas estão na área, a galar os movimentos prontos para tramancarem tudo o que o pacato não tem, levando até a saudade da esperança (que guerou há bué), rebentando gradeamentos, portões, tectos com rebarbadeiras, berbequins e outras ferramentas, sem medo de quem quer que seja, porque há décadas que têm sido (des)educados a safarem-se como conseguirem na escola da vida sem carteiras, profs., livros, janelas ou paredes, porque "no bairro é como na selva, come-se o que se mata!".

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