À excepção do séquito de analistas de serviço, que ao longo dos últimos 16 anos defenderam a anterior governação como um «achado» em África, a esmagadora angolana, até aqueles que sempre mereceram o desprezo dos políticos, sabem que estes beneficiaram de uma governação déspota e insensível, que esteve mais interessada nas agendas de grupos e não em cuidar da vida de todo um país que ainda hoje, na sequência da crise que se instalou em Angola, assiste imponentemente a um destilar de miséria e assimetrias que, enquanto se aguarda por um milagre, tem aprofundado o sentido depressivo que se apossou de nós.

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