No entanto, quase ninguém se digna esclarecer-nos ou, no mínimo, dar-nos uma ideia acerca de quanto isto vai custar e como pretendem obter tal financiamento, uma vez que, em resultado da crise, prevê-se que tenhamos menos receitas e, provavelmente, despesas inferiores ao que tem sido habitual em algumas rubricas do Orçamento Geral do Estado.

Sectores como os da indústria, da construção e dos serviços terão de fazer ajustes para enfrentarem os cortes no consumo privado e no investimento público. Para muitas empresas, estes ajustes passarão pelo despedimento de funcionários ou pela contenção de gastos com o pessoal. Mesmo assim, vejo alguns políticos a prometerem criar empregos nestes sectores.

Sérgio Calundungo é coordenador do Observatório Político em Social de Angola

(Leia a crónica de Sérgio Calundungo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui http://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)