Por falar em água, é das cenas que não sai, as torneiras nem sabem o que é, tanque de água não tem como fazer. Mesmo assim, estava sempre a ser desmontada, os magalas bocuavam por todo o lado, já nem se davam ao trabalho de desmontar o tecto inexistente, nem rebentar com as paredes futuras por cima da lixeira. Transporte não sabe o que é, só anda a butes, caminhar é caminhar, Cacuaco-Benfica, Cuchi-Cutato, Zenza-Cambambe, Kapari-Ambrizete. Sempre que tentou subir num uaua foi desmontado, tarraxado por volumes de todo o tipo e feitio. Tentou zé ndonga, deu zebra, desentendeu-se com as mbaias que os ndutas davam, tentou cutar e se deu mal, o cubele lhe entrou! Arriscar se maguelar no kaleluia e kupapata, mas nem já, sentiu na pele e no tutano a dica: "párachoque de mota é a chipala!", turrumunou-se tanto que quando chegou à tal casa que tinha ido com as águas, os kandengues não o reconheceram, saite tundar o madiê, tudo por causa da chipala que estava amolgada, como se tivesse feito plástica num barbeiro bate chapa, foi preciso intervenção superior, do cambwa que reconheceu o inconfundível nguto do avilo.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)