Água, luz, saneamento básico, asfalto, espaços verdes, sossego, segurança, são alguns dos atractivos com que as centralidades destronavam os bairros da cidade centenária a rebentar de tão pesada e maltratada que está. E o pessoal começou a ir para lá, apesar das distâncias para o centro da cidade e do deficiente serviço público de transportes que até hoje não melhorou, obrigando os moradores a xixilarem e a pagarem caro para circularem. Logo de início os assaltos e roubos fizeram companhia aos moradores (entradas forçadas em casas para gamarem bens ou ainda mexerem nos boteres e sacarem os bens de valor que lá encontrassem ou ainda levarem cenas do próprio ruca - placas electrónicas, pneus e jantes, elevadores de vidros, retrovisores, por vezes o carro. A polícia e outras instituições do Estado chegaram de forma definitiva e com condições mínimas para laborar, após os moradores já estarem a morar há algum tempo, o que permitiu aos magalas sentirem-se à vontade para desbundarem os mambos alheios. Com a chegada dos cabombas os malfeitores diminuíram as acções, começaram a ser apanhados e a irem cuzus e a acção preventiva dos poliangs começou a fazer efeito.

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