Na última semana, o presidente da FAF, Artur Almeida e Silva, mandou despedir três trabalhadores, curiosamente dos mais antigos da instituição e, por isso mesmo, conhecidos como "os da Cidadela". Entre os defenestrados está a mais antiga trabalhadora da "casa", de seu nome Amália Victorino, que exercia as funções de arquivista do Conselho Técnico Desportivo. Amália Victorino vem do tempo do presidente Luís Gomes, quando a sede da Federação era um acanhado apartamento num velho edifício da Travessa Engrácia Fragoso, na baixa de Luanda, ainda na década de 1980.

A argumentação para mandar embora alguns dos sobreviventes "da Cidadela" foi a de que os trabalhadores em causa tinham dupla efectividade. Desse modo, na quarta-feira da semana passada, 2, Amália Victorino, Branca Gomes e Avelina Gervásio receberam "guias de marcha" para que em cinco dias deixassem as respectivas mesas de trabalho. Estranhamente, só passados quatro anos o presidente da FAF descobriu que as três senhoras colocadas agora no "olho da rua" tinham outro emprego.

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