Qualquer avaliação ao desempenho do Presidente João Lourenço não pode ignorar a pesada herança recebida. Não se tratou apenas de um cofre vazio. Vazias estavam também as instituições e genericamente a sociedade. Vazias de patriotismo, de interesse público, de boas práticas de governação, de ética e de valores morais. Vazias de ideias. Pouco bem para melhorar e muito mal para corrigir.

O país está mudado. As pessoas provaram o doce sabor da liberdade, ainda que os resquícios do passado limitem o seu exercício. É esse novo clima que me permite acreditar num futuro melhor num prazo razoável, assunto que abordarei mais para o fim.

A popularidade do Presidente João Lourenço continua elevada pelo clima de liberdade e porque, genericamente, os cidadãos apreciam o que tem estado a ser feito no combate à corrupção, apesar dos variados tipos de obstáculos e principalmente das resistências dos visados. Mas tal popularidade tem vindo a ser abalada por erros cometidos pela sua equipa, que revela com frequência sinais de inexperiência e desorientação e, mais grave, que ainda tem elementos que, objectivamente, estão a remar em sentido oposto.

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