Tais fragilidades representam sérios riscos de corrupção, abuso de poder, gestão danosa das instituições e constituem uma das maiores razões para a não implementação adequada de muitas iniciativas inscritas no Orçamento Geral do Estado (OGE). Está provado que a falta de recursos financeiros suficientes, a atempada disponibilização das verbas cabimentadas e a insuficiência de quadros com elevados níveis de formação académica não são as únicas razões que justificam os casos de fraco desempenho na performance de algumas iniciativas inscritas nos orçamentos públicos.
Alguns problemas são bem conhecidos, começando pelo deficiente acesso público às informações orçamentais, passando pelas escassas oportunidades de participação do cidadão ao longo do processo orçamental, e são agravados pela fraca fiscalização por parte dos cidadãos e também dos poderes Legislativo e Judicial (Tribunal de Contas). Tudo isto, no entanto, tem vindo a impossibilitar a utilização mais responsável do dinheiro público e a satisfação de muitas das necessidades mais prementes dos cidadãos.

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