É impossível não nos lembrarmos do choque que, onze dias antes, a 10 de Setembro, se abatia sobre Angola e do desnorte que se instalará entre uma imensa legião de fiéis da primeira "leva", subitamente transformados em "órfãos" de tenra idade...

É impossível não nos lembrarmos dos primeiros 30 dias que se seguiram à dolorosa ressaca de um vazio que a utopia julgava imortalizável.

É impossível não nos lembrarmos do "cerco" montado pelos herdeiros do "velho testamento" que se preparava para manietar e colocar sob a sua órbita o cérebro enigmático portador do "novo testamento" que aí vinha.

É impossível não nos lembrarmos da ardilosa estratégia urdida por este para, aos poucos, se ir desfazendo da teia e, sem ruídos, impor-se como novo regente da paróquia.

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