De dia é frequente deparar-se com camiões a circularem em paralelo, lado a lado, com uma velocidade muito reduzida, abaixo de 60 km/h, ocupando as duas faixas de circulação, impedindo a normal circulação de veículos, criando embaraços enormes a quem queira ultrapassá-los, chegando em alguns casos a atingir quilómetros de comprimento, tudo por causa de dois inconsequentes que insistem em passear de mãos dadas a caminho do altar, ignorando quem venha atrás, e muitas vezes ofendem e dizem para passarem por cima. Camiões com inertes, água, aço, contentores e outras cenas insistem em complicar a vida de outros motoristas que desejam que haja respeito pelo código de estrada. É usual os camiões avariarem em plena faixa de circulação sem se preocuparem em encostar à berma ou ainda colocar sinalização certa, como diz a regra. Quando "sinalizam", usam pedras, paus, bidons, blocos que ficam abandonados quando a viatura baza, causando acidentes graves. Há ainda os acidentes provocados por esses malucos ao volante, bem como a fumaça que escapa dos tubos de escapes desses monstros com rodas, que reduzem a visibilidade em mais de 50%, mesmo de dia, de tão espessa que é, e que mesmo havendo unidades de trânsito da polícia em vários pontos da via esses desfilam charme e arrogância que nem polvos. Gostam também de oferecer ao asfalto gasóleo, lambuzando-o, causando um baile automobilístico que tem terminado em acidentes graves.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)