O resultado deste trabalho de campo da Afrobarometro, deixa claro que os angolanos, na sua grande maioria, estava à espera de melhores resultados "na criação de empregos, na melhoria da condição de vida dos pobres e na gestão de outros assuntos macroeconómicos".

O estudo publicado hoje no seu site evidencia ainda que "mais de três quartos dos angolanos dá nota bastante negativa ao desempenho do governo na manutenção da estabilidade dos preços".

"Os residentes das províncias de Luanda e de Cabinda são os mais críticos na avaliação do desempenho macroeconómico do governo", mostra igualmente este estudo de opinião.

"Estas avaliações bastante negativas que os angolanos fazem sobre o desempenho macroeconómico do governo revelam também os desafios que o país enfrenta para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas".

Entre as principais conclusões deste trabalho ressalta que "cerca de oito em cada 10 angolanos avaliam como sendo `mau" ou `muito mau" o desempenho do governo na manutenção da estabilidade dos preços (78%), criação de emprego (75%), melhoria da condição de vida dos pobres (75%) e a gestão geral da economia (71%). Nos quatro indicadores macroeconómicos, a avaliação negativa do desempenho do governo é recorrente nos residentes das províncias de Luanda e Cabinda, os mais escolarizados, os urbanos, os homens e os mais jovens".

A Afrobarometro esteve vários anos até conseguir criar condições para poder integrar Angola na lista dos países onde realiza estudos de opinião.