Segundo uma nota da Assembleia a que o Novo Jornal Online teve acesso, a Assembleia terá como lema o "Fortalecimento da Cooperação Interparlamentar sobre Migração e Governação Migratória do ponto de vista da Aprovação do Compacto Global para a Segurança e Migração Regular".

Neste fórum serão analisados vários assuntos respeitantes ao acompanhamento parlamentar sobre objectivos de desenvolvimento sustentável, manutenção da paz e segurança mundial, promoção da equidade do género, gestão sustentável da água, garantia do saneamento básico para todos, combate à desertificação, à degradação da terra e à destruição da biodiversidade, assim como o impulsionamento do sector privado, em especial no domínio das energias renováveis, entre outros.

De acordo com a nota, as reuniões preparatórias para a abertura da 138ª Assembleia da União Interparlamentar já estão a decorrer.

Segundo a Deputada Idalina Valente, porta-voz da delegação parlamentar angolana, o país vai partilhar experiências com os demais parlamentos, no âmbito dos Direitos Humanos.

A parlamentar referiu que Angola tem envidado esforços em prol da defesa e segurança dos migrantes e refugiados a nível do mundo.

"Vamos transmitir a nossa vasta experiência enquanto país que teve milhares de deslocados, migrantes e refugiados internos. Adoptámos a declaração dos Direitos Humanos das Organizações das Nações Unidas em 1976 e, pela segunda vez, Angola faz parte do conselho deste órgão",esclareceu a deputada Idalina Valente.

Relativamente aos feitos alcançados por Angola, a legisladora fez referência à aprovação de um Orçamento Geral do Estado sensível ao género, embora reconheça que há ainda muito a fazer para a concretização deste desiderato.

"Pretendemos levar também estes feitos ao Fórum das Mulheres Interparlamentares que este ano vai eleger uma nova direcção", salientou a deputada Idalina Valente.

Consta que, durante a 138ª Assembleia da União Interparlamentar, o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, que segue hoje para a Suíça, fará uma intervenção centrada na questão dos direitos humanos a nível mundial.

Recorde-se que Angola integra o Comité Permanente de Paz e Segurança Internacional, Comité Permanente de Desenvolvimento Sustentável, Finanças e Comércio, Comité dos Direitos Humanos, bem como do Comité dos Assuntos das Nações Unidas.