Em comunicado, o Ministério da Saúde refere que a solução passa por, doravante, tratar os pacientes em Angola "à semelhança da maioria da população tratada no país, permitindo assim a reversão do quadro actual".

O documento refere que o Estado angolano tem feito todo o esforço para garantir assistência médica aos pacientes, tanto em Angola, através das unidades hospitalares, como para os doentes enviados pela Junta Nacional de Saúde para o exterior do país.

Sobre os doentes enviados para Portugal e África do Sul, a nota adianta que o Governo angolano tem garantido durante vários anos assistência médica, medicamentosa, alojamento, alimentação e transportes, de acordo com as disponibilidades financeiras em cada momento.

"Os custos assistenciais e de alojamento são elevados, o que faz com que o suporte financeiro não seja o mais adequado para o elevado número de pacientes e acompanhantes existentes em Portugal, muito dos quais com muitos anos de estadia", pode ler-se no comunicado.

O Estado angolano realça que a diminuição do número de doentes em Portugal, os poucos que restarem "terão a sua situação social e assistencial melhorada e as dívidas, sobretudo com alojamento serão certamente eliminadas".

O comunicado do Ministério da Saúde surge em reacção a uma matéria divulgada por um órgão de imprensa local sobre as dificuldades por que estão a passar doentes angolanos enviados pela Junta Nacional de Saúde para Portugal.