"A CASA-CE é uma e única coligação. Se um membro ou militante entendeu abandonar a organização, isso não prejudica a coligação. Neste momento vivemos uma nova fase e temos novos métodos de trabalho", disse aos jornalistas Manuel Fernandes, durante uma conferência de imprensa convocada para anunciar a comemoração do sétimo aniversário da coligação que vai acontecer no dia 03 de Abril.

O também deputado à Assembleia Nacional desvalorizou tais abandonos, realçando que com a nova direcção da coligação, "a crise pertence ao passado".

"É uma propaganda falar em milhares de militantes que deixaram a coligação. As pessoas são livres de tomar as suas decisões", acrescentou Manuel Fernandes.

Relativamente ao sétimo aniversário da fundação da coligação, Manuel Fernandes anunciou que o acto central terá lugar em Luanda e será uma oportunidade para apresentar o novo presidente, o novo colégio presidencial e os primeiros secretários provinciais.

Questionado sobre a posição do Bloco Democrático (BD), que defende Abel Chivukuvuku ainda como presidente legítimo da coligação, respondeu que essa formação política continua a reiterar a sua posição como membro da coligação.

"Reunimos recentemente com a direcção do BD e essa reiterou a sua presença na coligação como membro. O diálogo entre todos os integrantes da CASA-CE permanece e é fundamental", explicou, lamentando que alguns membros que deixaram a coligação continuem com o património da organização.

Recorde-se que a CASA-CE foi fundada em 2012 e é uma coligação de seis partidos políticos - Bloco Democrático (BD), Partido Pacífico Angolano (PPA), Partido Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola - Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e Partido Democrático Popular de Aliança Nacional de Angola (PDP-ANA).