Pier Paolo Balladelli deixou esta ideia em declarações aos jornalistas após um encontro entre o MPLA e o corpo diplomático para apresentação do seu Programa de Governo e do Manifesto Eleitoral, que teve lugar no Hotel Diamante, na capital angolana.

"A questão do desenvolvimento humano deve ser a principal componente a relevar. Para validar ou considerar o programa de governação devemos analisar se os elementos permitem às famílias, especialmente das áreas rurais, entrar numa evolução produtiva que possibilite criar uma aceleração no desenvolvimento e ter mais opções de escolha", disse o diplomata que representa as Nações Unidas em Angola.

Acrescentou ainda que as Nações Unidas está a acompanhar com muita atenção o processo eleitoral, até porque têm em curso "um programa de capacitação dos vários âmbitos para fortalecer as capacidades dos órgãos que vão trabalhar directamente nas eleições".

"Angola é um estado membro das Nações Unidas e nós estamos dispostos a trabalhar com o novo Governo de acordo com as prioridades que eles indicarem dentro do seu programa de governação", notou.

Para o secretário dos assuntos internacionais do MPLA, Julião Mateus Paulo "Dino Matross", que chefiou a delegação do partido neste encontro, os objectivos foram alcançados porque a intenção foi mostrar ao corpo diplomático acreditado em Angola o programa de governação do partido para a sua efectivação, caso vença as eleições.

"Segundo as intervenções dos embaixadores e dos cônsules,, durante o encontro, o programa é bom e se o MPLA ganhar e o implementar vai trazer o desenvolvimento de Angola e vai também solucionar os problemas mais candentes do povo angolano porque a diplomacia económica é uma das componentes com maior relevância", disse.