O líder da UNITA que falava aos jornalistas referiu que Jonas Savimbi "tinha Angola como uma constelação de pequenas nações, um mosaico multicultural, sua única pátria, indivisível".

"Homem culto, abnegado e destemido, Savimbi foi um patriota invulgar, um pan-africanista convicto, um estadista respeitado, que marcou de forma decisiva e inapagável o curso da história política de Angola e da África Austral", destacou o presidente da UNITA.

Na conferência de imprensa, Samakuva disse que este ano vão procurar desfazer as barreiras impostas para o controlo e fiscalização dos actosc do Executivo.

"Vamos responder positivamente ao desejo manifestado pelo Presidente da República de ver os actos de governação do Executivo fiscalizados por um parlamento mais actuante, que exprima a vontade soberana do povo angolano", disse.

Ainda este ano, a UNITA vai voltar a introduzir no parlamento, já em Janeiro e em Fevereiro, as propostas do partido para a institucionalização das autarquias.

"Vamos prosseguir com as sentadas da cidadania, para explicar aos cidadãos que institucionalizar as autarquias significa que o Estado está finalmente disposto a repartir os recursos do País com os cidadãos", referiu.

O presidente do principal partido da oposição reiterou ainda que a UNITA vai realizar o seu XIII congresso na segunda metade deste ano.

Samakuva, que não respondeu aos jornalistas se vai ou não voltar candidatar-se, adiantou que o congresso vai orientar a dinamização da actividade partidária e contribuir para a consolidação do sistema democrático e para a estabilidade do País.

"Vamos pugnar por criar o ambiente político-institucional adequado para que os que hoje são poder se sintam confortáveis quando amanhã forem oposição", concluiu.