Ricardo Viegas D'Abreu, que falava aos jornalistas no final de um encontro com o primeiro-ministro de Cabo Verde, informou que o dia seria dedicado "à actividade da aviação civil e transporte aéreo, ligações entre Luanda-Sal ou [Luanda-]Praia e eventualmente equacionar outros destinos para, a partir daqui, materializarmos a visão que nos foi agora transmitida pelo primeiro-ministro [cabo-verdiano] de transformar Cabo Verde num hup (plataforma) de transportes".

A acompanhar Ricardo Viegas D'Abreu na cviagem oficial a Cabo Verde está o presidente da comissão executiva da TAAG, que irá trabalhar com a transportadora aérea de Cabo Verde no sentido de "garantir que, antes do final do ano, haja alguma ligação a partir de Angola".

"Vai depender de questões de viabilidade e sustentabilidade da operação. Estamos a estudar as diferentes oportunidades que possam existir a nível da ligação de Luanda para Cabo Verde e depois, a partir daqui, podermos operar outros destinos, garantindo sustentabilidade e não interrupções num serviço que pretendemos consistente", avançou.

Rui Carreira afirmou ainda que as ligações aéreas entre Angola e Cabo Verde deverão ter pelo menos três frequências semanais para serem atractivas.

"O mercado diz que, do ponto de vista comercial, menos de três frequências semanais não é atrativo para o passageiro. Mais de três frequências semanais é muito bom para o passageiro e a companhia aérea".

O preço do bilhete será outro aspecto "importante", segundo Rui Carreira que disse ainda não ter a menor dúvida de que a isenção de vistos, existente entre os dois países, irá facilitar estas viagens.

"A isenção de vistos aproxima os povos, transforma os povos irmãos geograficamente distantes em irmãos cada vez mais próximos e esta é a grande vantagem e a magia do transporte aéreo: aproximar povos geograficamente distantes num curto espaço de tempo", declarou