A UNITA considera haver "discriminação" na atribuição dos 11 milhões de kwanzas por mês a que tem direito, isto é, desde o último ano parlamentar, à semelhança da CASA-CE.

A segunda vice-presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Navita Ngolo, afirma que as referidas subvenções têm atrapalhado a agenda das actividades programadas na última legislatura, podendo arrastar-se para esta nova, que abriu esta quinta-feira, caso não houver uma intervenção urgente para quem de direito.

"Há grandes dificuldades na execução dos planos traçados pelos deputados. A não-cabimentação do dinheiro é uma forma de subalternização do poder Executivo sobre o Legislativo", considerou Navita Ngolo, acrescentando ser uma estratégia para anular a fiscalização das acções do Executivo.

O argumento da Covid-19 e a crise financeira, referiu, é um facto, mas não justifica estes atrasos, na medida em que "existem dirigentes com dinheiros em bancos estrangeiros, que não estão ser responsabilizados.

"Os deputados que deveriam fiscalizar as acções do Executivo, a fim de que os recursos sejam usados de forma eficiente e que não tenhamos mais este desperdício e desvios do erário, não têm como percorrer pelo País", reivindicou.

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