O vice-presidente da CASA-CE, André Mendes de Carvalho, disse ao Novo Jornal Online que a situação para a criação do novo partido está a ser examinada com cautela internamente e alguns passos já estão a ser dados.

"O partido que os líderes independentes pretendem criar fará parte da coligação. Isto porque já temos as conquistas alcançadas nos últimos dois pleitos eleitorais e não faz sentido estarmos assim na coligação", acrescentou.

Um outro vice-presidente, Manuel Fernandes (presidente do partido PALMA), disse ao Novo Jornal Online que, "se acontecer, é uma questão democrática e não faz a diferença dentro da coligação".

"A situação está ser amadurecida. É mais um membro que vai reforçar a CASA-CE", concretizou.

Dentro da coligação CASA-CE, os líderes independentes são: "O presidente Abel Chivukuvuku (ex-quadro da UNITA), André Mendes de Carvalho, (Almirante reformado da Marinha de Guerra de Angola), e Lindo Bernardo Tito (ex-presidente do grupo parlamentar do PRS).

No mês de Janeiro deste ano, o Tribunal Constitucional (TC) de Angola indeferiu o pedido de transformação da CASA-CE em partido político alegadamente por haver algumas irregularidades no processo.

Integram a coligação CASA-CE as agremiações partidárias: "PADDA-AP, PPA, PALMA e PNSA, PDP-ANA e Bloco Democrático".

Nas eleições de 23 de Agosto, a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), com 630.234 votos (9,46%), elegeu 16 deputados, mantendo-se na posição de segunda força política da oposição em Angola.

A CASA-CE, Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral, foi criada a 3 de Abril de 2012, quatro meses antes das eleições gerais. No mesmo ano, nas eleições, conseguiu oito deputados.