O contratado era os brigadistas receberem os meses de Janeiro, Fevereiro e Março, mas os trabalhadores temporários queixam-se de que "foi esquecido o pagamento de cerca de 65 mil kwanzas, referente ao primeiro mês de trabalho da segunda fase do registo eleitoral iniciada a 25 de Agosto de 2016".

"Nem deram justificação para o sucedido", acusa um dos trabalhadores, que não quis ser identificado, e que acrescenta que "o salário de Fevereiro foi pago no fim de Março e o de Março no dia 22 de Maio. Não pagaram Janeiro nem disseram se iam pagar. Isso não é o contratado. O contrato fala dos três meses e eles só nos pagaram dois".

A mesma fonte diz também que a primeira reacção será juntar cerca de 100 brigadistas para se deslocarem à Direcção Provincial de Registo do Uíge, no sentido de pedir esclarecimentos, no próximo dia 20.

"E se não pagarem até ao fim do mês, nós vamos recorrer ao Tribunal Provincial, porque isto cria muitas dificuldades aos chefes de família", remata.

Outros trabalhadores na mesma situação confirmaram que não lhes foi dada qualquer justificação para o sucedido.

O Novo Jornal Online está a procurar uma reacção do gabinete de comunicação do MAT, mas sem sucesso.