Depois de saudar "com júbilo" o povo angolano, e de prestar"profunda homenagem a todos os heróis da Pátria", o partido no poder rende, na sua declaração sobre o 43.º aniversário da Independência Nacional, tributo especial "ao Fundador da Nação", Agostinho Neto e "ao Arquitecto da Paz, Camarada José Eduardo dos Santos". Sobre o primeiro, o MPLA destaca o "papel de grande destaque na história de Angola", lembrando que "depois de liderar vitoriosamente a Luta de Libertação Nacional", Neto proclamou a Independência do País, a 11 de Novembro de 1975.

Já em relação a José Eduardo dos Santos, o BP considera que "o povo angolano guardará, para sempre na sua memória, a imagem do estadista que, entre outros feitos, trouxe a tão-almejada paz definitiva para Angola, o perdão e a reconciliação entre irmãos, outrora desavindos".

Das figuras do passado para a conjuntura actual, "o MPLA considera que o país está a viver uma fase bastante desafiante, caracterizada pela competição política e económica, em que, na primeira, os diferentes partidos políticos têm disputado entre si o controlo do poder político, por via de eleições regulares e, na segunda, que dá a oportunidade aos cidadãos de tirarem o maior proveito dos seus talentos e contribuírem para o seu bem-estar pessoal e para a felicidade de toda a Nação".

Confiante num futuro próspero, o partido no poder defende que "com o actual processo de implementação da reforma do Estado, Angola conhecerá uma mudança radical na forma de aplicação dos meios financeiros que são atribuídos aos municípios, com a sua utilização em projectos socioeconómicos, porquanto os administradores municipais terão maiores facilidades na gestão das verbas, que permitam a melhoria das condições de vida dos munícipes".

O trabalho que está a ser desenvolvido pelo Executivo chefiado por João Lourenço também mereceu o reconhecimento do BP, que destaca "os esforços do Governo angolano, visando a promoção da paz, da unidade nacional e da estabilidade económica e social do país, em que o papel de liderança do Titular do Poder Executivo tem sido determinante, na definição e aplicação de políticas, em prol de uma governação para e com o cidadão".

Em defesa de uma Angola com mais emprego e maiores rendimentos para a populaço, o MPLA "defende que é chegado o momento de Angola passar a produzir grande parte dos bens que necessita para o seu consumo, para que a pressão sobre as divisas diminua consideravelmente".

Neste sentido, "encoraja o Executivo a prosseguir o seu objectivo de aumentar a produção nacional, de tornar o sector empresarial privado mais forte e competitivo, de promover as exportações do sector não petrolífero da economia e de reduzir as importações dos bens essenciais de consumo".