No documento, o partido no poder refere que ao ser aprovada a data como feriado regional, sob proposta da República de Angola, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral ratificou o desejo dos angolanos em eternizar a grandeza e o sacrifício de milhares dos seus filhos, que pagaram com a vida a pacificação da sub-região.

Lê-se ainda na comunicação, a que a Angop teve acesso, em Luanda, que a batalha do Cuito Cuanavale preservou a soberania nacional, a Independência da Namíbia, bem como a democratização da África do Sul, factos inscritos na história e memória colectiva dos povos da zona Austral do continente.

O MPLA apela ao povo angolano no sentido de celebrar a data imbuído de elevado espírito de reflexão sobre o processo de consolidação da Unidade Nacional e da Paz.

Apela ainda o reforço da democracia, bem como o empenho de todos nas acções estratégicas que visam garantir a plena concretização das mais profundas aspirações dos cidadãos angolanos.

Para o Bureau Politico do MPLA, a celebração do 23 de Março ocorre num momento difícil em que o mundo se confronta com a pandemia de COVID -19, que tem causado milhares de vítimas mortais e impactos altamente negativos na economia mundial, de modo geral, e na angolana, em particular.

A formação política encoraja a comissão inter-sectorial de gestão das medidas contra a expansão do COVID -19 a implementar soluções adequadas para o controlo do vírus e a salvaguardar a saúde pública e a segurança das populações angolanas.

Exorta os cidadãos a manterem a serenidade e a respeitarem com rigor as recomendações das autoridades sanitárias, convidando todas as forças vivas da nação a participarem no combate à pandemia no âmbito do espírito do comprometimento social e preservação do bem comum, a vida de todos os filhos de Angola.