O encontro reúne, em Talatona, representantes de associações sócio profissionais, autoridades tradicionais, entidades religiosas, organizações da sociedade civil quadros e dirigentes do aparelho do Estado e académicos.

Durante a conferência de imprensa em que foi anunciada esta campanha, o secretário para a Informação do MPLA, Paulo Pombolo, explicou que o acto nacional de lançamento constitui a segunda maior iniciativa do partido no âmbito da Agenda Política para este ano, apresentada em Fevereiro.

Com o lançamento da campanha, que decorre sob o lema "Combater a corrupção, o nepotismo, a bajulação e a impunidade é garantir um futuro melhor e bem-estar das famílias angolanas", o MPLA pretende mobilizar a sociedade para o combate à corrupção e promover o processo de educação para prevenir futuros casos.

"O Papel da família e da sociedade civil no combate à corrupção", "O papel da escola no combate à corrupção", "A Intervenção dos medias na prevenção e combate à corrupção", "O papel dos órgãos da administração da Justiça no combate à corrupção" e a "Experiência internacional no combate à corrupção e ao branqueamento de capitais" são os temas escolhidos pelo partido que governa o País para a sessão de abertura.

"A campanha deve estender-se até 2021, mas reconhecemos que o combate a estes males que prejudicam a imagem do país é um trabalho permanente", esclareceu Paulo Pombolo.

Refira-se que o MPLA realiza, a 15 de Junho do corrente ano, o seu VII Congresso Extraordinário, no qual serão eleitos mais 135 membros para o Comité Central, que se juntarão aos actuais 363, fruto do alargamento desse órgão, aprovado a 25 de Março deste ano pelo Bureau Político e ratificada pelo Comité Central no dia 29 do mesmo mês.