Segundo a dirigente, o ano de 2019, para o MPLA, é de "afirmação das grandes transformações nacionais, que devem assentar numa acção governativa rigorosa, transparente e patriótica".

Prometendo apoiar o Executivo na implementação de projectos e programas inscritos para este ano "com vista a melhorar as condições de vida dos angolanos", Luísa Damião afirmou que o MPLA vai "monitorar o Programa de Desenvolvimento Nacional 2018/2022 e os diversos planos executivos de governação, com realce para a implementação do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI)", para o que pediu o "envolvimento de todos os militantes na prevenção e combate à corrupção, impunidade, nepotismo e bajulação".

"O MPLA pretende criar um clima organizacional saudável no seio das estruturas do partido no domínio institucional", elaborando uma "estratégia integrada", que passa pelas estruturas intermédias e de base, bem como pela definição do regulamento sobre as votações internas dos candidatos aos órgãos autárquicos, disse ainda a vice-presidente do MPLA, exortando os militantes a "apoiar o partido para que possa vencer as autarquias".

No que respeita aos direitos humanos, o MPLA quer ver reforçada a capacidade interna de auto-avaliação, denúncia, condenação e correcção das "próprias falhas", tendo como pano de fundo a "maioridade nacional" neste domínio, de forma a tornar Angola "uma referência internacional".

A promoção da moralização da sociedade, através da continuidade do programa de "resgate dos bons hábitos e dos valores cívicos, morais e patrióticos" e de "respeito à coisa pública", envolvendo as organizações partidárias e a sociedade civil, é outro dos objectivos que consta da agenda política do MPLA.

O presidente do partido, João Lourenço, esteve ausente da reunião por ter regressado hoje de manhã ao País, após uma visita privada aos Estados Unidos.

Na reunião estiveram presentes o secretário-geral do partido, Boavida Neto, bem como membros dos secretariados do Bureau Político e do Comité Central e responsáveis pela estrutura partidária da província de Luanda.