No Despacho Presidencial 170/20, o Presidente dá o seu aval à execução de acordos de emenda e toda a documentação com eles relacionada para a Implementação da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida com os credores bilaterais oficiais, incluindo África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, Polónia e Portugal, bem como Reino dos Países Baixos, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, República da Coreia, República da India, República Federal da Alemanha, República Popular da China ou instituições governamentais, agências e subdivisões de qualquer um desses países.

A Ministra das Finanças, Vera Daves, é autorizada, com a faculdade de subdelegar, a, em nome e representação de Angola, negociar, aprovar e assinar os termos e condições específicas de qualquer documentação relacionada, podendo incorporar outros termos e condições que se mostrarem necessários, bem como a praticar todos os actos subsequentes e executar toda a documentação relacionada para a materialização da referida Iniciativa.

De acordo com Vera Daves, que na semana passada participou no evento "online" "Investir em África", realizado pela agência Bloomberg, em relação aos credores na China, o País beneficou da iniciativa DSSI com um dos credores nas mesmas condições que os outros bancos que fazem parte da iniciativa.

"Ao mesmo tempo estamos, também, a negociar com outros dois credores com quem temos parcerias comerciais. Uma negociação que nos dê um alívio fiscal e que nos permita gastar com outras despesas, muito necessárias como a saúde", disse, acrescentando que o desejável seria um alívio fiscal para os próximos três anos, começando a contar em 2020.

Vera Daves estima que dessa negociação resultaria um alívio de poupança de quase 6 mil milhões de dólares, o que se traduziria numa grande ajuda para estimular a economia.