"Foi constituído um colégio presidencial composto por nove membros, que é o órgão deliberativo máximo da CASA-CE, um secretariado executivo nacional, que será integrado por membros dos partidos políticos, deixando de existir o conselho presidencial e o conselho deliberativo nacional", esclareceu Alexandre Sebastião André na abertura da 4ª Reunião Ordinária da Comissão Política, desta agremiação política que faz parte da CASA-CE.

Segundo o político, a CASA-CE está consciente de que "todos os membros e militantes são poucos para os grandes desafios que se aproximam a passos largos: as eleições autárquicas em 2020, e as gerais em 2022".

Eleições, que, segundo o dirigente, podem ajudar a melhorar a situação "lamentável que os angolanos atravessam".

"Para os que trabalham, o salário é muito baixo e perderam a 100 por cento o poder de compra, tendo em conta que os preços dos produtos básicos duplicaram", frisou, falando ainda da permanente desvalorização do Kwanza.

"As zungueiras e os zungueiros, esposas viúvas ou filhos de ex-militares e desempregados, estão na alçada dos fiscais da "Operação Resgate"", disse, acrescentando que "o anúncio do aumento de salários já agita o mercado informal, fonte principal da aquisição da cesta básica".

Para o político, o povo angolano que sofre com a sangria financeira, "silenciosamente", aguarda pelo desfecho do processo de repatriamento de capitais, bem como o confisco do património criado com o erário público desviado dos cofres do estado.