"Vamos para longe mas a metade já é ali bem perto. Por isso, coloco-me humildemente à disposição do nosso partido, do País inteiro, para que, todos juntos, com espírito de equipa, um por todos, todos por um, a vitória não nos escape", disse Raul Danda, quando apresentava o seu manifesto eleitoral.

Segundo o vice-presidente da UNITA, podem contar com ele para "conduzir a direcção da UNITA aos patamares de excelência e impulsionar a máquina partidária para a tomada e exercício do poder político".

"Vou fazer do partido uma verdadeira máquina partidária eleitoral, preparando-o, por um lado, para a vitória nos desafios eleitorais que teremos pela frente, e, por outro lado, para a criação de mecanismos que visem denunciar e fazer valer a verdade eleitoral, como forma de esbater a fraude", asseverou.

Se for eleito, o candidato Raul Danda, garante que vai combater "fortemente" o favoritismo, o nepotismo, a impunidade e a corrupção, bem como outros comportamentos desviantes.

"Vou apostar seriamente na formação de quadros, com atribuição de bolsas de estudo, para os níveis médios e superior, dentro do País, numa primeira fase, e no exterior, mediante a condição de não reprovarem, e depois de formados, servirem o partido por um tempo estipulado sob o termo de compromisso", disse.

Disse que vai valorizar os "mais velhos", criando um "comité de sábios", que seja o órgão por excelência do presidente do partido e que, na sua condição de "reserva moral da UNITA", deverão ser acarinhados e ter os privilégios que merecem, enquanto construtores e continuadores da história do partido.

Raul Danda diz também que vai também tratar com o Executivo, do cumprimento dos "pendentes de Lusaka", com vista a uma reconciliação nacional mais abrangente e cabal.

"Vamos valorizar e cuidar dos antigos combatentes e dos desmobilizados, lutando para que cheguem os benefícios a quem tem direito", referiu, prometendo também promover a valorização da mulher e assegurar a sua presença nos órgãos de decisão.

Raul danda é um dos cinco candidatos à presidência da UNITA, juntamente com Abílio Kamalata Numa, Adalberto da Costa Júnior, Alcides Sakala e José Pedro Kachiungo.

O candidato tinha o seu processo suspenso pela comissão de mandatos, porque tinha problemas quanto a sua militância nos últimos 15 anos, e teve um processo mais complexo de candidatura, que obrigou o Comité Permanente do partido a votos, tendo sido aceite por 47 votos a favor e 10 contra.