"Por tal facto, o MPLA considera que todas as políticas económicas e sociais tenham em conta a elevação do bem-estar do povo angolano, sendo o destinatário dessas políticas", disse Luísa Damião na abertura, em Luanda, do Encontro Nacional sobre os programas sociais do Programa Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

Para Luísa Damião "o povo é ponto de partida e chegada, de tal modo, é crucial a mobilização dos cidadãos para a sua participação consciente nos processos de transformação social que garantam a autonomia, a integração comunitária e o protagonismo social dos grupos mais vulneráveis, pugnando pela resolução prática e activa dos problemas que dizem respeito ao sector social".

"Diante destes desafios, em que os recursos são escassos e as necessidades ilimitadas, impõe-se uma gestão parcimoniosa e rigorosa do erário público, o combate cerrado às más práticas, tais como a corrupção, o nepotismo e a impunidade, contra as quais o MPLA prometeu lutar corrigir", frisou.

A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, uma das prelectoras, explicou que o Plano de Desenvolvimento Nacional propõe um quadro matricial de articulação das políticas públicas no território, que poderá ser uma base de diálogo entre as províncias e os sectores no estabelecimento de prioridades ao nível dos programas.

"O Plano Nacional de Desenvolvimento defende o bem-estar e da qualidade de vida das famílias angolanas, a redução das desigualdades e da pobreza, a promoção da desconcentração e da descentralização territorial e a criação de condições que dinamizem a competitividade territorial, o estímulo da cidadania activa e da participação na vida democrática, a valorização da capacidade empreendedora e da inovação e a criação de emprego", acrescentou.

Carolina Cerqueira revelou que no domínio do ordenamento do território, estão aprovados 20 planos directores municipais e estão disponíveis actualmente 28.904 mil unidades habitacionais.

Sublinhou que o Plano Nacional de Ordenamento do Território e Urbanismo vai tornar o País mais atractivo do ponto de vista do desenvolvimento.

Salientou que até 2022, conforme o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), o indicador aponta para a aprovação de 72 planos-directores, quase metade dos municípios do País, num total de 164.

"O ministério de tutela está a trabalhar cm o intuito de alcançar as metas alcançadas no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 (PDN), que prevê a aprovação e implementação em todo território o total de 71 Plano de Desenvolvimento municipais". Sublinhou.

Por outro lado, o secretário do Presidente da República para o Sector Produtivo, Isaac dos Anjos, disse que com queda dos preços do barril de petróleo nas últimas semansas, o sector não petrolífero é o trunfo da dinamização do País.

"Perante este quadro, o sector não petrolífero deve gerar as maiores receitas para fugirmos da dependência absoluta da produção de petróleo", aconselhou.

Reconheceu que a queda dos preços do petróleo nos mercados continua a ter repercussões negativas, sobretudo nos países praticamente dependentes deste recurso, como Angola.