Paulo de Almeida teceu estas considerações no encerramento do VI° curso de licenciatura em ciências polícias, que decorreu no início da tarde de hoje, 24, nas instalações do Instituto Superior "Osvaldo Serra Van-Dúnem.

"Nos últimos tempos, temos vindo a ser acusados e responsabilizados pela falta de civismo, falta de pedagogia, postura e ética, para além de outros actos indecorosos", disse, acrescentando que "a Polícia Nacional tem de ter a moral firme, segura e confiante".

Paulo de Almeida sublinhou que o programa de modernização e desenvolvimento da Polícia Nacional prioriza a formação e o ensino policial, "quer a nível académico ou superior.

O responsável garantiu, no entanto, que a meta da polícia é refrescar, actualizar, formar e capacitar os efectivos até 2022.

"A polícia é uma instituição de bem, de bem servir, a polícia deve ser o espelho da sociedade, a sua reserva moral... é a partir da postura e do seu comportamento que se avalia o estado ambiental do País e da sociedade, por exigirmos disciplina, e profissionalismo nos nossos actos e acções policiais", descreveu.

O número um da corporação fez lembrar aos efectivos presentes no pátio do Serra Van-Dúnem e aos demais funcionários que compõem a Polícia Nacional que a lei é para cumprimento geral e obrigatório.

"Não há lei para A,B,C... todos nós devemos obediência à lei. Por isso a nossa actuação deve ser no estrito cumprimento da lei", avisou, salientando que não é a Polícia Nacional que deve "fazer interpretações e desobedecer às leis públicas", finalizou.