O Relatório Anual sobre a Situação do Asilo na UE 2018 aponta que 18 por cento do total de pedidos de asilo feitos em Portugal são de cidadãos angolanos, o que faz com que seja deste país a mais elevada percentagem do total dos pedidos feitos em Portugal.

O mesmo documento mostra que este tipo de pedidos tem estado a cair em Portugal nos últimos anos, sendo que o total de 1.285 em 2018 já representa uma baixa de quase 27 por cento em comparação com 2017.

O país europeu que mais pedidos de asilo recebeu em 2018 foi a Alemanha, na maioria de sírios, com quase 185 mil pedidos, seguindo.se a França e a Grécia, com 120 mil e 67 mil respectivamente.

A Nigéria é o país africano que contou com mais pedidos de asilo na Europa, estando em 5º lugar numa lista liderada pela Síria e pelo Afeganistão, não surgindo Angola entre os países do topo desta lista.

O documento publicado hoje pelos media portugueses não avança com detalhes sobre as principais razões por detrás dos pedidos de asilo de angolanos em Portugal, mas, no passado recente, a guerra foi a principal justificação.

Posteriormente, depois do conflito armado, em 2002, as perseguições políticas eram um dos motivos mais utilizados pelos angolanos requerentes deste tipo de acolhimento em Portugal, que é ainda procurado em maior número por ucranianos e congoleses-democráticos.