Em entrevista ao Novo Jornal, Luciano Chingui, pesquisador e director do CEIC da Universidade Metodista de Angola, explicou que o produto fitoterápico foi desenvolvido em Luanda, no laboratório de fitologia da Casa de Caminho André Luiz, localizado em Viana, e que já foi testado e comprovado que pode reduzir significativamente os casos de malária que se registam, todos os anos, no país.

"Agora estamos na fase do estudo dos efeitos adversos desse produto fitoterápico e já percebemos que o produto não provoca problemas hepáticos nem distúrbios cardiovasculares ou respiratórios", avançou.

Apesar da satisfação pelo contributo que o projecto fitoterápico pode dar ao combate à malária, o pesquisador queixa-se da falta de verbas para continuidade da pesquisa.

Luciano Chingui fez saber que, em 2018, o estudo foi submetido ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), no âmbito de um edital nacional, lançado em Novembro de 2018, que previa financiamentos de projectos de investigação com um valor máximo equivalente em kwanzas a 40 mil dólares, mas passado aproximadamente um ano ainda não tiveram resposta.

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