Durante todo este tempo, o SIC-Benguela espera por resultados de exames complementares que foram enviados para Luanda, ao Laboratório Central de Criminalística (LCC), que ainda não respondeu às questões colocadas na altura, soube o NJOnline junto de fonte policial.

O caso remonta a 6 de Abril do ano passado, quando o sindicalista foi encontrado morto no interior da sua habitação, na cidade de Benguela.

De acordo com fonte do SIC-Benguela, num primeiro momento, o caso tinha sido "fechado" como suicídio, mas, pouco depois, as dúvidas começaram a avolumar-se.

"Até hoje não divulgamos o que pode ter estado na origem da morte do sindicalista porque ficamos condicionados devido à informação que recebemos do laboratório no ano passado, que dava conta de que, por falta de materiais complementares, as análises ficavam suspensas", disse, revelando que o SIC-Benguela começou agora à procura novas pistas para esclarecer a morte do antigo secretário do SINPROF.

O episódio ocorreu numa altura em que o SINPROF tinha agendado uma paralisação que visava forçar o executivo a dar respostas às reivindicações, com realce para "aprovação do Estatuto da Carreira Docente, o Regime de Avaliação de Desempenho e o Regulamento de Transição das Categorias, tendo em conta a melhoria das condições salariais dos professores".

A fonte salientou no entanto que o SIC-Benguela voltou a trabalhar no caso desde a semana passada e, em, novos elementos para tentar descobrir o que motivou a morte do homem.

"As autoridades estão a trabalhar com as hipóteses de assassinato. Porque se tivesse ingerido algum produto tóxico ou se envenenado já teríamos descoberto", afirmou.