Um comunicado do BNA reconhece que a reclamação dos trabalhadores consiste na falta de pagamento das indemnizações devidas por parte do ex Banco Postal em consequência da revogação da sua licença e declaração de falência, nos termos da lei.

Sobre o assunto, a nota avança que "foi esclarecido aos manifestantes que, uma vez revogada a licença por imperativos legais e devolvidos os depósitos dos depositantes, apenas após o julgamento da falência e nomeação judicial do respectivo administrador da massa falida, serão pagos, na ordem de prioridade estabelecida pela lei, todos os credores do banco, nos quais se incluem os trabalhadores".

Neste sentido, acrescenta a nota, os trabalhadores do ex-Banco Postal foram aconselhados a aguardar com serenidade pelo desfecho do processo que se encontra já em tratamento pelas autoridades judiciais competentes.

A nota termina salientando que dois representantes dos manifestantes foram recebidos pelo vice-governador do BNA, Rui Miguéns, para ouvir as suas preocupações e prestar os necessários esclarecimentos.

Recorde-se que o BNA ordenou recentemente o encerramento dos bancos Mais e Postal, revogando as suas licenças de operação, por não terem cumprido o instrutivo que orientava a capitalização dos bancos até 7,5 mil milhões de Kwanzas dentro do prazo que terminou no passado dia 31 de Dezembro de 2018, uma medida que consta do aviso número 2/2018, de 2 de Março.