Entre os réus, acusados de defraudar o Estado angolano em 50 mil milhões de dólares, estão quatro angolanos, quatro tailandeses, um canadiano e um etíope, os réus estão em regime de prisão preventiva desde 21 de Fevereiro de 2018.
O esquema foi revelado em 2017, quando supostos investidores tailandeses, com alegada cumplicidade de cidadãos nacionais, tentaram "burlar" o Estado angolano no valor de 50 mil milhões de dólares.
Na "Burla à Tailandesa" ficou ilibado do processo, pelo Tribunal Supremo, o ex-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), Geraldo Sachipengo Nunda.
Quanto aos réus Arsênio e de Christian de Lemos, O MP pediu a sua condenação apenas pelo crime de tráfico de influência.
A MP pediu também a condenação dos réus tailandeses e da empresária angolana Celeste de Brito, que, entretanto, pode ser absolvida apenas no crime de auxílio à imigração ilegal, segundo proposta do Ministério Público.
Nos autos estão a ser julgados quatros angolanos, igual número de tailandeses, um canadiano e um etíope, acusados da prática dos crimes de associação criminosa, fabrico e falsificação de títulos de crédito, falsificação de documentos e uso de documentos falsos, burla por defraudação na forma frustrada, promoção e auxílio à imigração ilegal e tráfico de influência.