No documento, a OMS diz que essas informações "não condizem com a verdade e não têm fundamento".

"Como principal autoridade de saúde dentro do sistema das Nações Unidas, a OMS serve os Estados-Membros e trabalha com parceiros de desenvolvimento para melhorar a saúde e o bem-estar de todas as pessoas. Portanto, qualquer informação sobre surtos ou crises emergenciais é do interesse, e inteira responsabilidade da organização apoiar os Estados a informar a população de forma atempada, transparente, detalhada e controladamente, com vista a facilitar o reforço da vigilância epidemiológica, a adopção de medidas de prevenção, e cuidados de saúde", escreve a OMS.

No comunicado a OMS lembra que qualquer informação divulgada fora dos canais oficiais da organização deve ser confirmada para evitar rumores, e proteger as pessoas de pânico desnecessário.

Reconhecendo existir uma procura acentuada de informação por parte da população em torno do COVID-19, a organização apela "à ponderação de todos, a manterem-se informados, evitar rumores, e confirmar as notícias antes de partilhar nas redes sociais ou com as pessoas próximas para evitar o surgimento de tensão psicológica e emocional; pânico desnecessário; bem como o impacto negativo na economia do País".

Por último, a OMS disponibiliza o link https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019 onde as pessoas poderão manter-se informadas sobre o COVID-19.

Também o Ministério da Saúde anunciou, esta sexta-feira, em Luanda, que os resultados dos últimos sete casos suspeitos de Covid-19 em Angola deram negativo.

Em comunicado de imprensa citado pela Angop, o departamento ministerial reafirma que não existem casos confirmados no País e que os últimos sete casos suspeitos, envolvendo um grupo integrado por angolanos, portugueses e americanos, foram anunciados na quinta-feira, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

"Todas as amostras processadas pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde, incluindo das províncias são negativas", lê-se na nota que avança que as informações que circulam nas redes sociais sobre a existência de um caso positivo em Angola não são verdadeiras.

"Retomam uma falsa fonte que já está a ser investigada pelos órgãos competentes de investigação criminal".

Em Angola ainda não se registou, até à data, nenhum caso de COVID-19, tendo sido feita a despistagem de casos com resultados negativos em centenas de passageiros rastreados no aeroporto internacional, provenientes dos países de alto risco.

Apesar disso, o Governo decidiu tomar medidas excepcionais urgentes por forma a evitar a importação de casos e salvaguardar a vida e a segurança da população em geral.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) organizou um guia essencial sobre o coronavírus/Covid-19 que pode ver aqui.