Sílvia Lutucuta explicou hoje, quando estava a chegar à Assembleia Nacional para ouvir o Presidente da República no seu discurso anual sobre o Estado da Nação, que se tratou, efectivamente, de uma ruptura de stock mas que esta resultou de um problema de ligações aéreas e de alteração de rota de fornecimento.

A governante adiantou que esta ruptura incidiu apenas nos testes serológicos, também denominados testes rápidos, porque quanto aos testes RT-PCR (zaragatoa), não houve qualquer falha.

O cancelamento de voos pela TAAG, exclusivamente internos, foi uma consequência dessa ruptura de stocks dos testes serológicos porque as normais de combate à pandemia da Covid-19 em vigor exigem a sua realização a todos os passageiros antes do embarque.

Sílvia Lutucuta garantiu, todavia, que se tratou de uma falha passageira de dois dias e que a partir de sexta-feira o problema estará ultrapassado.

Problema esse que não se limita à dificuldade de deslocação entre províncias, inclusive por via terrestre, mas também no que diz respeito a todos aqueles que estão obrigados à sua realização após cumprimento da quarentena domiciliar de sete dias a partir do momento em que chegam a Angola provenientes do exterior.

Actualmente, todos os que regressam ou chegam a Angola, desde nacionais ou estrangeiros, estão obrigados a cumprir uma quarentena de sete dias finda a qual obtêm a alta epidemiológica através da apresentação de um teste rápido negativo, que em de ser realziao numa clínica.

Porém, nos últimos dias, devido à falha neste tipo de testes, milhares de pessoas estão a recorrer a múltiplos esquemas, pagando mais que os cerca de 20 mil kz que deveria custar este tipo de teste, para poderem deixar os locais de quarentena.